segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Movimento Descentralize...

Atenção!
Agora é Movimento Descentralize.

Temos muito ainda por fazer!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Esclarecendo algumas mentiras...

Gostaria de esclarecer algumas mentiras que foram ditas pelas outras chapas nesta campanha eleitoral para o DCE.

O Bonde (UJS-PCdoB) se reivindica de conquistas que não participou. A rede wireless da UEM, durante a gestão do Bonde, nunca foi uma bandeira de luta. Foi uma conquista da reitoria em si, infelizmente não do DCE. O café da manhã e almoço de sábado do R.U. foram reivindicações de uma chapa anterior ao Bonde na gestão do DCE. A Primeira Passeata Contra a Lei Seca, reivindicada pelo Bonde sobre o título Coisas que só o Bonde fez por você, não foi organizada pelo Bonde, e sim por estudantes apartidários que fizeram parte de outra chapa, à qual o Bonde fez oposição. A passeata, que contou com mais ou menos 150 estudantes, contou com apenas 3 ou 4 membros do Bonde, que em nenhum momento fizeram parte da organização do ato. O próprio Caetano no primeiro CEEB deste ano, então coordenador-geral do Bonde, falou, em relação ao Bonde: "Somos todos pilantras e mentirosos."



A chapa 4, Vamos À Luta (ex-Caminhando, chapa do PSTU), realizou uma crítica à Chapa Descentralize no jornal que lançaram para a atual campanha eleitoral, em que nos acusaram de romper com uma suposta unidade criada. De todos estudantes que formam a Chapa Descentralize, apenas 4 compareceram na primeira reunião para formar uma chapa com a Vamos à Luta, e apenas um estudantes compareceu na segunda reunião. Foram inscritos 20 estudantes na chapa, com mais um número expressivo participando que nunca se propuseram à criar uma chapa junto com o pessoal do PSTU. Se alguém dividiu o movimento estudantil que faz oposição à UNE, foi a chapa 4, que insistiu em criar uma chapa da ANEL. Aliás, a ANEL, e não os estudantes da UEM, é a principal preocupação da chapa 4, que ficou uma semana inteira sem fazer campanha para organizar a primeira Assembléia Estadual da ANEL. A chapa 4 privilegia a construção do movimento estudantil nacional em detrimento do movimento estudantil da UEM. A Vamos À Luta acusa a Descentralize de não aceitar diferenças no interior da chapa, e isso é uma mentira absurda, que mostra a falta de caráter de quem fez essa acusação. Todas as decisões da Chapa 1 são tomadas coletivamente em reunião aberta no comitê, que fica na sala 8 do bloco 4 (ao lado da cantina central). Tomamos uma posição apartidária, que defende a autonomia do DCE perante os partidos, mas em nenhum momento nos propusemos à excluir membros de partidos da chapa. O que ocorreu é que a chapa 4 insistiu em ser vinculada à ANEL, e seus membros não aceitaram fazer parte de uma chapa que não pregasse à ANEL. Em todas as universidade em que o PSTU ganha o DCE, ele transforma este em braço do partido. É justamente esse atrelamento que somos contra. A chapa 4 parece ser pouco informada, pois o Descentralize nunca fez a proposta de levar a autogestão para o DCE. Nossa proposta é a descentralização do DCE dentro do que a conjuntura permite. Procuramos nos aproximar da autogestão, pois esta é a expressão máxima da descentralização. A estrutura do DCE só pode ser mudada por meio do Congresso do DCE, que será realizado em maio do ano que vem, e com certeza o Descentralize levará propostas sérias de descentralização. O que propomos nesta eleição é fazer uma gestão descentralizada, convocando o CEEB todo mês, de acordo com o estatuto (que a Vamos à Luta não cumpriu quando foi gestão com o nome Caminhando). A chapa 4 se propõe à construir o novo, quando na verdade é a continuação da Caminhando, é mais uma chapa partidária que quer transformar o DCE em braço de seu partido.

domingo, 22 de novembro de 2009

Debates?

É comemorado na mídia de grande escala, seja em sites de grande veiculação ou em matérias televisivas os vinte anos das eleições diretas para presidente da república em 89. A maioria destes utiliza os debates ocorridos, e principalmente, os televisionados como grandes símbolos da abertura democrática pela qual passava o país naquele período. Seja exaltando a função do debate ou elevando- o a qualidade de representação-mor do discurso democrático, colorindo com “festividades” e relatos de quem participou do período, convocando a memória para se lembrar e regozijar do evento.

É sabido por quem quer que se interesse por política, a sujeira, as falácias, os discursos vazios e raivosos, as provocações e a tal famosa manipulação do debate, realizada por uma edição do Jornal Nacional, que sintetizou os conteúdos do embate realizado pelos dois principais candidatos. E como muitos dizem, e nossos olhos parecem querer concordar, houve uma grotesca manipulação, pesquisas encomendadas por institutos ligados a partidos, entonação favorável ao candidato Collor que hoje mesmo admite, “Roberto Marinho fez de tudo para que outros não se elegessem”.

Diante de tal período e munido dessas informações, cabe nos discutir para que serve hoje em dia, ou melhor, no nosso meio, a universidade, o debate entre chapas que disputam as eleições para o DCE. Com qual intuito se estrutura os discursos das chapas que disputam, e o que se pretende alcançar durante as discussões, e o modo com o qual escolhemos expor e ambientar o processo de embate?

É notável(Estou aqui há apenas dois anos, mas creio que, quem acompanha a mais tempo, terá até mesmo mais experiência para corroborar com essa afirmação) que os debates passados deixaram a impressão, em quem participou e de quem assistiu, de um show semelhante aos acontecimentos tão “democráticos” das eleições de 89. Acusações, manipulações e mentiras, discursos em tons nauseadamente sarcásticos ou empelidos de palavras raivosas e alterações extremadas de tom e de comportamento. Onde isso nos leva? O que isso nos mostra?

Ao discutir as finalidades de determinadas emoções e em busca de um método adequado para interpretá-las, Sartre, na obra “Esboço para uma teoria das emoções”, discute em diversas partes do texto, seja acrescentando ou ao comentar alguma obra anterior no campo da Psicologia, a finalidade de emoções, como a “cólera” ou de qualquer manifestação intensa de raiva, ódio, descontentamento. Boa parte delas se apresentariam como uma forma de não agir conforme o esperado. Diante dos mais variados bloqueios emocionais aos quais passam o individuo, diante de tal situação, acaba por ser mais confortável a ele, agir de forma extremada, dormir ante um compromisso importante, gritar quando sinto que estou “perdendo” uma discussão, justamente porque não tem outra coisa a dizer. Nas palavras de Sartre:

“Do mesmo modo, é fácil compreender um acesso de cólera que se apodera de mim, quando não sei mais o que dizer a um sarrista. A cólera, aqui, não tem exatamente o mesmo papel que no exemplo de Dembo*: não pude ser espirituoso, por isso me faço temível e intimidador. Quero causar medo. Ao mesmo tempo, uso de meios derivados (ersätze) para vencer meu adversário: injúrias, ameaças que “valem pelo” dito espirituoso que eu não soube encontrar, e me torno, pela transformação brusca que me imponho, menos exigente quanto à escolha dos meios.

Teriam se tornado no final das contas, os representantes envolvidos nos debates “Menos exigentes quanto à escolha dos meios”? Ou, as coisas se justapõem e temos pessoas vazias de discursos com os métodos, os mais alardeados? De qualquer maneira, cabe a nós, os estudantes, lutar para uma qualificação das idéias. Exigir que no debate, sejam discutidas, avaliadas, postas em xeque, as propostas e as políticas adotadas por cada chapa, fazer o debate cumprir sua real função, elevar o nosso discurso aos entraves de nossa própria ação e capacidade de analisar e agir na realidade. Esperamos que o estudante possa se reconhecer em nossas propostas e em nossos argumentos, colaborar com eles e que não titubem entre o sarrismo exarcebado e o discurso raivoso que não morde, e nem mobiliza ninguém.

Compareçam ao debate no R.U hoje à noite!

sábado, 21 de novembro de 2009

Os riscos da partidarização do movimento estudantil

Partidos políticos são instrumentos criados para organizar simpatizantes e a partir dele ascender ao poder, e uma vez com o poder fazer de tudo para mantê-lo. Essa é uma definição bem básica sobre partidos políticos, e no entanto diz muito sobre a natureza deles.

Eles são instrumentos criados para conquistar e manter o poder, e não digo o poder local, um partido sempre pensa em âmbito nacional. Para manter-se no poder caso já esteja é essencial manter bases fortes e coesas, as bases estão na sua maior parte (quando falamos da esquerda) nos movimentos sociais, e como o partido precisa seguir a linha mestra, ele não deixará que o movimento pense diferente das diretrizes nacionais.

Para os movimentos sociais, receber apoio de partido político acaba sendo o equivalente a vender a alma ao diabo, ele recebe apoio imediato, o partido diz que lutará pelos direitos do movimento agora, dá verba, mas na hora que o partido de fato precisar, o movimento terá que marchar até contra aquilo que ele defende, sobre o risco de perder verba e poder.

Isso ocorre não só com movimentos de bairros, mas também com o movimento estudantil, caso Lula precise do apoio do PMDB, e o PMDB diz que só dará apoio se ele privatizar as universidades públicas, logo aparecerá a UNE (PT e PC do B), em passeata dizendo que precisamos do ensino privado para que “finalmente todos os brasileiros tenham acesso ao ensino superior”.

Enquanto os movimentos vivem essa simbiose com partidos políticos, eles acabam perdendo muitos direitos, um exemplo disso ocorreu ano passado, o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), defendendo as companhias que vendem ingressos para shows, peças de teatro, cinema, e eventos esportivos, conseguiu aprovar uma medida que estabelecia uma quota de no máximo 50% dos ingressos destinados à meia entrada.

O argumento dele é de que o ingresso ficaria mais barato, pois as empresas não sofreriam as perdas que sofrem com todos podendo comprar meia entrada. O grosso de quem compra meia entrada é de estudantes, que passariam a consumir menos cultura (menos do que já se consome hoje), por que não poderiam mais comprar os caros ingressos existentes no país.

Quem deveria defender os estudantes, a UNE reclamou um pouco, mas ficou feliz, pois a lei criada pelo senador estabelecia que as meias entradas só poderiam ser adquiridas, mediante carteirinha estudantil, expedida pelo movimento que os representa (UNE).

Para sairmos da esfera federal, e ficarmos na municipal, fato semelhante ocorreu com a famigerada lei seca, que proíbe a venda e o consumo de bebidas alcoólicas nas imediações da UEM durante o vestibular, e que agora foi expandida para o ano inteiro em até 150 metros da UEM.

A primeira lei, foi aprovada quase que por unanimidade pelos vereadores à toque de caixa, ou seja o vestibular ocorreria em 48 horas, e a lei já foi posta em prática, quem deveria organizar um protesto, o DCE da época (gestão Caminhando), estava preocupado em ir para o congresso organizado pela Conlutas em Minas Gerais, e viu e não fez nada, afinal era mais importante construir uma central de movimentos sociais ligadas ao PSTU, do que pensar nos estudantes que ficaram aqui, e acabaram apanhando da policia, ao defender seu direito de fazer festa.

Quanto a vender bebida nas proximidades da Universidade, a outra gestão do DCE (Bonde do Amor), fez pouco em relação para tentar derrubar a lei, e a exemplo de quem eles representam (UNE e UJS) ficou feliz com a lei, já que os estudantes irão depender mais das festas promovidas por eles caso queiram se divertir um pouco e comprar meias entradas com as carteirinhas da UNE.

É preciso dar um basta na partidarização dentro da UEM, sobre o risco de acabarmos defendendo sua privatização, caso seja vontade de algum partido em Brasília. Sei que não é papel do DCE organizar os estudantes, mas é mais fácil para a organização mobiliza-los para as lutas, e isso não tem sido feito, ou quando é feito para que não haja participação estudantil.

Por isso é importante que os estudantes passem a perceber o quão importante é sua participação na luta por uma universidade melhor, e não ficar achando que seu poder acaba quando elege um representante.

João Vicente Nascimento Lins 21/11/2009

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A defesa de uma universidade de qualidade passa por sua despartidarização


As universidades hoje em dia são tudo, menos aquilo que ela diz ser no nome, ou seja algo universal e que abrange todas as áreas do saber.

O que se vê no dia a dia é o contrário, é um fechamento da comunidade acadêmica, em uma era que a informação está correndo mais livre do que em todo o resto da história, a comunidade acadêmica fecha-se para manter aquilo que ela possui , o saber, e dessa forma manter seu monopólio, para não perder sua força política, assim como seu papel dentro da sociedade capitalista.

Ao mesmo tempo eu que se fecha, a importância de uma universidade como polo irradiador de avanços científicos também cresce, assim fica cada vez mais difícil que o crescimento de uma universidade ocorra lado a lado com sua democratização.

O crescimento da importância das universidades é próximo também do assédio do setor privado sobre ela. No mundo todo ,a universidade pública é a vanguarda da criação de patentes e de estudos científicos, e também mostra-se uma mina de ouro para lucros provenientes de mensalidades.

Assim em um momento tão crítico para o futuro da universidade, o grosso do movimento estudantil prefere preocupar-se em fazer política partidária, organizando-se em pequenas centrais de vontade do partido, enquanto que as questões locais são esquecidas em nome de questões nacionais muito mais amplas, fazendo com que os direitos dos estudantes sejam caçados como que por decreto geral.

É preciso dar um basta nessa cooptação política dos movimentos sociais principalmente os estudantis, pois corre-se o risco dos movimentos perderem suas lutas por necessidades em ambitos nacionais dos partidos, fazendo com que o movimento deixe de existir por negar aquilo que luta.

Para evitar essa confusão e a perda de direitos dos estudantes, além de ampliação dos mesmos, é preciso que todos corram atrás disso, para evitar essa alienação constante e crescente, por isso é preciso descentralizar e deixar os partidos onde eles devem ficar em Brasília.

Que porra é essa?

Vídeo sobre a UNE.


segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A Razão da Política e a Política sem razão

"Ao apoiá-lo, com minhas parcas forças, participo deste protesto pequeno-burguês e cheio de contradições e de ambiguidades, mas rico de perspectivas e que nos arranca da apatia em que se alicerça a continuidade do poder conservador."
Florestan Fernandes

Vivemos enquanto universitários em um ambiente pequeno-burguês. Em uma realidade posta em crise radical, se reproduzem e ganham corpo as facetas assumidas pela Ciência na tentativa de sobrevivência e validade em meio ao caos real: fatalistas ou imediatistas de um lado relegando ao segundo plano o que se faz com o seu fundamento, a razão - não são incomuns em nosso ambiente manisfestações "delirantes" de nossos amigos e parceiros de luta (afirmam eles viverem à priori em uma "crise de subjetividade"). É deletério o que se faz com a política. Mais: é degradante se declarar combativo e transformar as intervenções práticas, ou as ações diretas como queiram, em fins psicológicos e ou subjetivos. Mas também é compreensível que em momentos de crise produtiva do capital, a burguesia se ancore nas filosofias iracionalistas ou idealistas, para terem "consicência de classe" assim como vem acontecendo historicamente em momentos contra-revolucionários. Não há causa nem efeito. Não há o possível nem seuquer entendimento do impossível. É compreensível portanto, que se fale em crise da esquerda e lhe atribua papel romântico. É compreensível que a política seja redutível à ética e a estética, e que disto decorra Colóquios, Conferências e palestras extasiadas, ou que tenha validade em seu nome qualquer manisfestação artística e que arranque aplausos na mídia de algum parlamentar bem disposto ao tema. Que se dê tom tranformador às ONGs financiadas pelo setor privado em plena crise estrutural! - De outro tendências fazem o apelo razoável do entedimento e da processualidade dos fatos gestados pelo e no presente. Mas de alguma maneira, no limite, estão articulados positivamente, (se assim entendermos a positividade como prerrogativa da política), em torno de causas minoritárias e oprimidas pela lógica destrutiva do Capital.
A universidade entra nesse quadro sem isenção na sua reprodução pejorativa: através da ascenção de "professores-empreendedores" e da mercantilização do conhecimento ( fato que desprepara tanto intelectualmente quanto moralmente o egresso, a se curvar e agredecer a bela oportunidade de emprego). A livre atuação do capital especulativo nos nossos xerox e cantinas. A finaceirização dos serviços gratuitos. A Contra-reforma universitária em pleno vigor em nosso currículo e em nossa estrutura. Não possuímos assistência estudantil! Moramos em ambientes produzidos em torno da especulação finaceira do nosso espaço de formação. Apesar da estrutura e do preço acessível o restaurante universitário carece de funcionários e de qualidade na alimentação. e o movimento estudantil na UEM se mostra aparelhado nos partidos, sem políticas genuínas, originais, que faça frente a conjuntura política engessada e que almeja dse desdobrar em nosso meio. Assim a política continua "suja"e daí é facil ideduzir como uma chapa que faz da política palhaçada obtém êxito. Ao estudante pequeno-burguês resta o cálculo egoísta, se formar o mais rápido possível, gastando o mínimo possível, caminhando o mínimo possível sem que isto seja publicamente digno de atenção, entorpecido pelo seu olhar adestrado e tão bem aceito de realidade. Ora, caro amigo, sua passividade me afeta politcamente tanto quanto minha atividade tenta fazer por nós dois. Sobre isto li algo interessante hoje, em relação àquela moça chacoateda pelas suas vestimentas "imorais" em uma faculdade de São Bernardo do Campo, trecho que reflete bem o cotidiano acadêmico:

"O que importa é o celular da moda, os tais programas de realcionamento e redes sociais, as heroínas e heróis midiáticos, a possibilidade de adiquirir um novo produto alardeado pela publicidade, etc. Não há muito lugar para o livro, para as idéias libertadoras e para algo fora da individulaidade aguerrida e pasteurizada de cada um. Aliás, cada um é cada um, desde que seja igual ao que está do lado."

Neste sentido tornamo-nos facistóides, pregamos a igualdade na semelhança (tarefa impossível na minha visão), ao dar atenção à moralidade e ao comportamento alheio parecemos tão jovens quanto uma velha senhora maringaense acompanhada de seu tricô e sua fiel semehante em uma banco de praça de bairro em dia de semana!
Acreditamos estar defendendo o interesse do estudante da UEM. Mas para além disto acreditamos que com a abertura objetiva dos processos decisórios, materilizados em curto prazo nas participações dos C.A.s em CEEBs com todas suas obrigações, o estudante faça isto por si próprio, para que ao fazer política, não precisemos nos diferenciar e se defender também dele.